Sol, energia que cura

Sol, energia vital que cura

Aproximadamente 60% dos brasileiros tem insuficiência ou deficiência de Vitamina D. A estimativa é da Dasa, empresa proprietária de 25 laboratórios de análise clínicas no Brasil, os Laboratórios Exame e Pasteur, no Distrito Federal.

Enxaqueca, insuficiência adrenal, mal de alzheimer, alergias, doenças autoimunes, câncer de intestino grosso, mama, próstata. Depressão, diabetes, intolerâncias alimentares, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, infertilidade, distúrbios do aprendizado, distúrbios do comportamento. Cáries dentárias, dentes “encavalados”, perna torta (igual do Manuel Garrincha, alicate) miopia, obesidade, mal de Parkinson, TPM e psoríase. Essa lista imensa de enfermidade pode ser a causa de falta da energia solar.

Nas últimas décadas, a mídia, esteticistas, médicos e as instituições mais importantes da área de saúde têm advertido a população para se esconder do Sol. Ouvimos a repetição insistente “Sol envelhece”. “Sol queima”. “Sol dá câncer! ”.

O médico especialista em clínica geral/ saúde da família, professor de medicina Unifimis e FAMP, e capitão do quadro de oficiais médicos da PM/GO. Dr Túlio Franco explica que não é bem assim. A incidência de melanoma, um câncer maligno de pele, vem aumentando continuamente, apesar da exposição cada vez menor ao Sol e uso cada vez maior de protetor solar pela população. Mais que isso, o melanoma “insiste” em aparecer quase sempre em áreas do corpo que não são expostas, comumente, ao Sol.

A questão da Camada de Ozônio e raios ultravioletas não vão te matar. Portanto a sociedade precisa saber que um dos maiores protetores celulares, da pele e de todo o organismo, contra o câncer, é a vitamina D. E a vitamina D é fabricada na nossa pele a partir da penetração dos raios ultravioleta do Sol!

O Sol é a nossa principal fonte de vitamina D, ressalta, único comprimento de onda capaz de se transformar em Vitamina D – são bloqueados de penetrar na pele pelos protetores e bloqueadores solares. Nós estamos vivendo, mundialmente, um período trágico na saúde da população devido à má compreensão da natureza e da necessidade dos raios ultravioleta B e da Vitamina D. E esse período de pandemia devemos alertar que a escassez pode agravar e atrair uma série de doenças que poderiam ser evitadas com um simples banho de sol.

No início do século XX, os hospitais tinham uma área reservada aos pacientes para tomar banho do sol, chamado de Solários. Naquela época o sol era benéfico no tratamento e cura de doenças tais como sífilis, tuberculose, psoríase entre outras. Já para a nossa civilização contemporânea, pouco importa a passagem do Sol. As estações do ano passam despercebidas, umas atrás das outras. Os dias não são nem mais longos, nem mais curtos durante o ano, pois nós acendemos a luz. Quando está frio, liga-se o aquecedor; e quando está quente, liga-se o ar condicionado. Ao contrário dos povos antigos, que durante o dia ficavam expostos ao sol e ao ar livre, nós vivemos isolados do Sol, entre quatro paredes – em casa, no trabalho, nos automóveis, ônibus, metrôs e trens.

Até a época de nossos bisavós – época em que não existiam antibióticos, transfusões de sangue e cirurgias – as propriedades curativas e preventivas do Sol eram reconhecidas por todos.

Hoje, vemos pelos adultos o posicionamento de expor suas crianças ao Sol e ar livre. Carrinhos de bebê tapados com mantas. As crianças – pálidas! Com icterícia – deixaram de passar o dia nas praças e parques, para passá-los dentro de creches e escolas desde a mais tenra idade. “Brincadeiras ao ar livre? O que é isso? ” De um lado evitamos e pandemia e de outro adoecemos com a falta da luz solar.

Ia-se à praia, tomava-se Sol sem “protetor”, as estatísticas mostravam índices bem menores de depressão, pânico, transtorno de ansiedade, enxaqueca. Era-se mais feliz. O Sol traz vida, vitamina D, saúde radiante comenta uma visitante do Bronze de Mulheres em Goiânia.

Pandemia, escola, lições de casa, aulas fora da escola, cursinho, vestibular, faculdade, estágios, trabalhos, pós-graduação, computador… nossa vida passa em confinamento. Sem Sol.

Mais adiante, com o advento da era moderna dos antibióticos Alexander Fleming que desenvolveu a penicilina em 1928 e posteriormente 1940 passou a ser comercializada. Assim tornou se mais fácil tratar infecções e o banho de sol foram meio que relegadas para segundo plano. Mais tarde ainda já na década de 60 surgiram os bloqueadores solares, protetor solar e junto uma nova facção da indústria farmacêutica financiando os estudos dos dermatologistas com alguma base científica misturou um pouco de verdade com muita mentira e aí criou heliofobia, o medo do Sol.

As pessoas relacionam a exposição ao sol como fator de envelhecimento precoce e do câncer de pele, e não é bem assim. Vale ressaltar que propriamente o câncer é só aquelas pessoas que são extremamente brancas, os imigrantes europeus, por exemplo, eles ficam ali no sol do nordeste sol do meio-dia por muitas horas e assim podem desenvolver realmente câncer de pele, mas, as pessoas que já tem uma pele um pouco mais morena se protegem como se fosse aptas a pegar, sendo uma análise errônea sobre a importância do sol e vitamina D.

Ora, a quem interessa patrocinar estudos científicos caríssimos com um nutriente que pode ser obtido de graça através do Sol? Quem lucraria com isso? A indústria farmacêutica lucra bilhões de dólares “protegendo-nos” dos raios ultravioleta B através dos protetores e bloqueadores solares.

Nós passamos a vida tão confinados, que perdemos completamente a familiaridade com o sol. Em outras palavras, desaprendemos a tomar sol. Na verdade, muitos de nós sequer chegamos a aprender! “Afinal, quem precisa se preocupar com isso, uma vez que existe o protetor solar?

Há várias décadas atrás, quando o uso do “filtro solar” ainda não era difundido e a moda era passar “óleo bronzeador” na pele, os brasileiros possuíam uma familiaridade muito maior com o Sol e seus efeitos. Alguns de nós, por vezes, sentíamos literalmente na pele a dor e desconforto de uma queimadura solar, e essa dor nos ensinava uma grande lição: evitar a exposição solar exagerada.

Nossa pele precisa dos raios solares ultravioleta B para fabricar a vitamina D, importantíssima para nossa saúde e bem-estar. A atual campanha no sentido de evitar, indiscriminadamente, a exposição ao Sol, pode estar colaborando para o aparecimento de muitos tipos de câncer em diversos órgãos, além de osteoporose, dor crônica e depressão, entre outras doenças.

Temos muito que aprender com nossos ancestrais. Eles conheciam a importância do Sol e reverenciavam o Astro-Rei! Por exemplo, todas as civilizações comemoravam o solstício nas datas comemorativas, era cultural. Deveríamos resgatar isso deles e melhorar nossa saúde. Condomínios e prédios com áreas de banho sol deveria ser lei. Vamos cobrar de nossos políticos afinal até os presidiários tem esse direito garantido. O tempo ideal de exposição solar varia de acordo com o tom da pele. Quanto mais clara a pessoa, menos tempo ela precisa ficar no sol, e quanto mais escura a pele, mais tempo.

Sol energia que cura, Jornal O2, os dois lados da história.

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