Saiba como contornar o aumento dos medicamentos em 2023, que deve chegar a pelo menos 5,6%. Confira as estratégias das farmácias e do CRF-GO para ajudar os pacientes a garantir seus medicamentos.
A partir do dia 1º de abril, haverá um reajuste de aproximadamente 5% nos preços dos medicamentos em todo o país. De acordo com os cálculos do Sindusfarma, (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) o aumento de medicamentos 2023 deve ser de pelo menos 5,6%. Essa notícia preocupa os pacientes que precisam de remédios de uso contínuo e pode afetar o orçamento familiar. Entretanto, existem estratégias que as farmácias oferecem para ajudar os clientes a contornar o aumento dos preços.
A expectativa nossa aqui é que o reajuste, já autorizado pela CMED e que vai ocorrer em 1º de abril venha num índice de 5,6% até 6,8%. Acredito que até essa semana já devem anunciar.
Embora pese no orçamento do consumidor, que ainda tem duas semanas para comprar medicamentos no preço antigo, o aumento previsto para este ano representa cerca de metade do reajuste autorizado pelo governo federal em 2022.
No ano passado, o reajuste médio determinado pela CMED foi de 10,89%, publicado no dia 1º de abril. Alguns medicamentos tiveram seu preço alterado em até 18% em todo o país. O aumento foi o maior em uma década.
O aumento dos medicamentos em 2023 se deve, em grande parte, à inflação que atingiu o país nos últimos anos que pode afetar o orçamento familiar e dificultar o acesso dos pacientes aos remédios de uso contínuo.
O aumento dos preços dos medicamentos pode afetar a saúde dos pacientes que não conseguem comprar os medicamentos necessários para o tratamento de suas doenças.
As farmácias oferecem programas de descontos tradicionalmente, como a Farmácia Santa Maria, a Drogaria Santa Mônica e a Drogasil, e outras alternativas como comprar medicamentos por meio de apps e verificar a existência do medicamento genérico, que costuma sofrer menor impacto do reajuste de preços. Além disso, é importante que os pacientes verifiquem a existência de programas de benefícios oferecidos pelos laboratórios farmacêuticos e a utilização do Programa Farmácia Popular, do governo federal, que disponibiliza medicamentos gratuitos ou com preços reduzidos para doenças como hipertensão, diabetes e asma.
CRF-GO se posiciona a respeito da alta no preço de medicamentos e esclarece que esse cálculo leva em consideração diversos fatores, sendo que neste ano a inflação do período, que foi de 5,6%, é um dos principais determinantes do aumento nos preços. Enquanto os preços não sofrem alteração, pacientes podem se programar e garantir medicamentos de uso contínuo ainda com os valores antigos e melhores condições de pagamento.
Lorena Baía, Presidente do Conselho Regional de Farmácia de Goiás, aconselha aos pacientes que verifiquem com o farmacêutico a existência do medicamento genérico, que costuma sofrer menor impacto do reajuste de preços. Essa é uma alternativa para garantir o acesso ao tratamento sem comprometer o orçamento. Além disso o governo federal disponibiliza medicamentos gratuitos ou com preços reduzidos para doenças como hipertensão, diabetes e asma.
O CRF-GO reforça o compromisso em garantir o acesso da população aos medicamentos de qualidade, seguros e eficazes, além de atuar junto às autoridades para aprimorar as políticas públicas na área da saúde. Estamos sempre à disposição para auxiliar e orientar os profissionais farmacêuticos e a população em geral nos mantém atentos e em constante diálogo com a indústria farmacêutica e as farmácias para garantir que o reajuste ocorra de forma transparente e justa para todas as partes envolvidas.