Luis miranda em cartaz "O mistério de Irma Vap" no teatro Goiânia

Mateus Solano e Luis miranda em cartaz “O mistério de Irma Vap” no teatro Goiânia

Sucesso de público e crítica, a comédia  O Mistério de Irma Vap chega à Goiânia, com apresentações sábado (30) às 21h e domingo (31) às 20h, no Teatro Goiânia Protagonizada pelos atores  Luis Miranda e Mateus Solano, a montagem é  adaptada e dirigida pelo encenador Jorge Farjalla, a partir do texto de Charles Ludlam.

A trama original se passa em um lugar remoto da Inglaterra e conta a história de Lady Enid, a nova esposa do excêntrico Lord Edgar. Ela tem que se adaptar a viver em uma mansão mal-assombrada pelo fantasma da primeira esposa de seu marido, Irma Vap – lugar onde o filho do casal foi morto por um lobisomem.

Na casa, há uma governanta que assume a posição de rival da recém-chegada. Para retomar o amor de seu marido, Lady Enid come o pão que o diabo amassou e pratica peripécias divertidas. Em cena, dois atores interpretam os vários personagens, entre humanos e assombrações.

O texto foi montado pela primeira vez em 1984, nos Estados Unidos, já fazendo uma paródia dos clássicos. No Brasil, a primeira montagem do texto teve direção da atriz  Marília Pêra e atuação de Ney Latorraca e Marco Nanini. Estreou e em 1986 e ficou em cartaz durante 11 anos consecutivos, o que garantiu ao texto o registro no livro Guiness World Records. 

A versão atual é situada em um trem fantasma de um parque de diversões macabro. “Usamos como referência os filmes de terror, como Pague para Entrar, Reze para Sair, de Tobe Hooper; Rebecca, de Alfred  Hitchcock e a estética dos anos 80. Mergulhamos também no universo do videoclipe de Thriller, de Michael Jackson, que foi dirigido pelo cineasta John Landis, uma referência do que é um filme de horror. Além disso, a obra também tem várias citações de Shakespeare, principalmente de Hamlet. Desfragmentamos todas as camadas do texto para ver o que estava por trás dele e ressignificar a obra”, conta Jorge Farjalla.

O intenso troca-troca de roupas – que marca os personagens – acontece aos olhos do público. “Nós teatralizamos a troca de roupas. Eu quero mostrar para o espectador o teatro como uma grande ilusão e o ator como um grande mago, que pode criar tudo na frente do público e fazê-lo acreditar naquela situação”, comenta.

Essa encenação ousada só é possível graças ao talento de Luis Miranda e Mateus Solano.  “Eles têm juntos uma energia maravilhosa. Estou muito grato por tê-los comigo e por partilhar algo tão sagrado para mim, que é o fazer teatral”, acrescenta.

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